Chapeuzinho vermelho
Vermelho cor de sangue é como o autor da obra descreve a cor das vestes da doce e inocente menina. Sangue é a palavra de menos impacto na real história da conhecida e mascarada Chapeuzinho vermelho.
A historia real conta que a menina, a pedido da mãe, sai para a floresta para entregar uma cesta de doces para sua moribunda avó. Mas antes de sair de casa, é alertada pela mãe que não deveria dar atenção para nenhum estranho e seguir pelo caminho da floresta.
Quando a menina sai, é encontrada por uma fera que sem se apresentar fisicamente convence a menina a falar aonde iria. A menina, pensando estar falando com um anjo diz seu rumo.
A fera por sua vez corre na frente da garotinha. A partir daqui começa a distorção dos fatos.
A fera entra na casa da senhora e não a devora, simplesmente a esquarteja, guardando na dispensa pedaços de seu corpo e em uma jarra muito do seu sangue.
Se achares que a historia já esta assustadora demais aguarde, pois é agora que a coisa fica feia.
Quando a inocente chega a casa da Vovozinha a fera a aguarda em sua cama, a garotinha entra e é convidada a comer, no prato há carne e no copo vinho, que de fato era pedaços do vovozinha e o seu sangue.
A pobre garotinha come muito do que lhe é ofertado. A fera agora a convida para deitar-se um pouco na sua cama, junto com ela, mas que antes tirasse a suas roupas. Para o clima ficar ainda mais tenso a sequencia de como a menina vai se despindo é muito semelhante a forma com que a historia atual descreve a comparação da fisionomia que a menina faz sobre o físico de sua avó.
“O que faço com esta blusa, vovozinha?”
“jogue na fogueira minha netinha, você não vai mais precisar dela”
“O que faço com minha calça?”
E a resposta é igual, até que a menina acaba nua, e se deita com a fera. E o suspense se repete com os questionamentos, agora do aspecto físico da sua usurpadora avó.
“Nossa Vovozinha que ombros largos você tem”
“Vovó que corpo grande você tem”
Entre outras percepções da menina, ela já esta desconfiando e se sente ameaçada. Pede para a vovó que a deixe sair de casa para fazer xixi, o Lobo diz que não se importa se ela fizer ali na cama mesmo, mas ela insiste e convence a fera.
Bom agora viram três finais da horripilante historia.
Final Feliz, a que tudo indica é a real historia onde a menina sai da casa e volta para sua mãe
Final Sangrento. O Frances Charles Perrau, responsável pela documentação da maioria das historias, que até então era passada apenas de boca a boca, contou um final trágico para a protagonista, disse que a menina teria sido devorada pela fera introduzindo uma moral da historia “crianças que não devem falar com estranhos para não virar comida de lobo”
E tem o final conhecido, introduzido pelos Irmãos Jacob e Wilhelm Grimm no século 19 colocando a figura dos caçadores que no fim da historia ele corta a barriga do lobo e tira vivinhas as duas vitimas, a chapeuzinho e a Vovozinha sem nenhum arranhão.
Forte, não?
Estas informações saíram de uma matéria da revista “Mundo estranho” com ilustrações horripilantes. E Há também uma obra da autora Diana Lichtenstein Corso o livro “Fadas no divã” onde ela faz uma analise psiquiátrica em muitas historias de contos de fadas e relata esta historia assim como descrita acima, e claro muitas outras, até a Turma da Monica não escapou da Ciência da Diana, Sem duvida um livro muito interessante, tornando os personagens pessoas reais.
Neste livro ela menciona, ainda na historia da “Chapeuzinho Vermelho” o lobo não se tratar de um animal, e sim de seu pai. Bom fica a curiosidade para comprarem o livro da autora, vale a pena.
Vou postar algumas outras historia em breve. aguardem
Nenhum comentário:
Postar um comentário